Paciente submetidos a prostatectomia radical por câncer de próstata habitualmente apresentam efeitos adversos na esfera sexual. Além da tão temida disfunção erétil, os pacientes com uma certa frequência apresentam alterações do comprimento peniano, alterações na sensação do orgasmo e incapacidade de ejacular. Outro sintoma comum é a climactúria, caracterizada pela perda de urina durante o orgasmo.
A climactúria muitas vezes está associada a incontinência urinária e da mesma forma tende a melhorar com o passar do tempo. Sabe-se que uma grande quantidade de indivíduos apresenta alguns episódios de climacturia, no entanto apenas uma pequena minoria tem o problema de forma persistente.
O primeiro passo frente a esse problema é tentar esvaziar a bexiga antes da atividade sexual, o que pode melhorar ou resolver o caso em uma parcela significativa dos casos. Existem alças penianas de tensão variável que são uma espécie de elástico que podem ser aplicadas na base do pênis para comprimir a uretra durante o orgasmo. Essas alças podem até ser eficazes, mas necessitam de uma boa qualidade de ereção para ter um efeito compressivo. Os casos mais refratários e persistentes são melhor tratados com cirurgias de sling masculino.
No entanto, recentemente uma técnica tem ganhado popularidade para aqueles pacientes que tem disfunção erétil grave associada a climactúria persistente. Durante a colocação de prótese inflável pode-se colocar uma faixa de tecido com leve compressão da uretra. No momento da insuflação da prótese para o ato sexual, essa faixa é tencionada e comprime a uretra impedido a perda de urina. Essa técnica tem mostrado resultados satisfatórios, principalmente porque resolve dois problemas de uma vez só. No entanto, precisar ter uma indicação precisa com médicos especializados.
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