A cirurgia de reversão de vasectomia é extremamente delicada e o as taxas de sucesso dependem da qualidade da costura realizada para reconectar os tubos. De uma maneira geral, já ao fim da cirurgia o canal está aberto e espermatozoides já começam a passar em direção ao meio externo. No entanto, o canal não está cicatrizado e a ejaculação em fases precoces da cicatrização deve ser evitada, já que no momento do orgasmo há contração involuntária do ducto deferente, o que pode tracionar a costura e gerar problemas.
Por cautela é então recomendado que se espere 3 a 4 semanas após a cirurgia para voltar a ejacular. Após esse período inicial já é possível observar milhões de espermatozoides no ejaculado. Em outras palavras, já no primeiro espermograma é possível dizer se o homem recuperou a fertilidade ou não. Nos casos em que há espermatozoides no sêmen, as taxas de gravidez são de 20% a cada mês, acumulando um total de 70-80% ao fim do primeiro ano. Se não houver gravidez após 1 ano, as chances começam a cair e muitas vezes pode ser necessário alguma conduta médica da parte masculina ou feminina.
É interessante realizar espermogramas a cada 3 meses ao longo do primeiro ano, pois até 10% dos casos sofrem estreitamento do canal e falha tardia da cirurgia. Além disso, pode-se fazer uma avaliação hormonal para identificar problemas ou mesmo tentar otimizar a produção. Daí a importância de fazer um acompanhamento após a cirurgia para maximizar a chance de sucesso com tratamentos complementares se necessário.
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