A disfunção erétil é definida como a incapacidade persistente de alcançar e/ou manter uma ereção suficiente para uma atividade sexual satisfatória. Trata-se de uma condição multifatorial que habitualmente tem um forte componente psicogênico, o que pode tornar a avaliação diagnóstica um desafio clínico. Neste cenário aparece a ultrassonografia com Doppler peniano, a qual fornece dados importantes da avaliação da hemodinâmica do pênis. Através deste exame é possível interpretar de forma objetiva o componente psicogênico da disfunção erétil ao mesmo tempo que se fornecer uma avaliação prognóstica ao tratamentos disponíveis. Além disso, é uma possível obter uma descrição da anatomia peniana e possíveis alterações, com implicações importantes em doença de Peyronie, priapismo e disfunção erétil pós-traumática. Uma das limitações do exame é seu caráter operador-dependente, o que torna fundamental que o mesmo seja realizado por profissionais experientes e com treinamento adequado na condução e interpretação de seus resultados.