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Tratamento Cirúrgico das Deformidades Penianas

As deformidades penianas causadas tanto pela doença de Peyronie quanto pela curvatura peniana congênita podem causar sérios transtornos à saúde sexual masculina. Dentre eles:

  • Dificuldade ou impossibilidade de iniciar ou manter atividade sexual satisfatória
  • Limitação no número de posições confortáveis durante o sexo
  • Dor ou desconforto em si ou na(o) parceira(o) durante o ato sexual
  • Perda da autoestima e confiança para manter intimidade sexual
  • Descontentamento com a aparência ou formato do pênis

Qualquer uma dessas consequências pode gerar graves problemas pessoais ou de relacionamento e quando presentes geralmente requerem alguma forma de tratamento. Cada homem possui particularidades anatômicas e objetivos distintos, de maneira que para saber qual a melhor forma de tratamento para cada caso é necessário uma avaliação especializada que inclua:

  • Estágio de evolução da problema
  • Avaliação detalhada da função erétil (capacidade de ter e manter uma ereção)
  • Dimensões do pênis (comprimento e calibre)
  • Descrição da natureza e magnitude das deformidades

Lembrando que os melhores resultados são obtidos nas mãos de especialistas que se dedicam a esse tipo de problema. Para saber qual a melhor solução para o seu caso, agende uma avaliação com o Dr. Eduardo Miranda clicando aqui .

Em linhas gerais, o principal objetivo do tratamento das deformidades penianas é melhorar a funcionalidade do pênis. É fundamental que haja expectativas realísticas em relação aos resultados do tratamento para diminuir as chances de insatisfação por parte de pacientes ou casais. Cada técnica tem diferentes vantagens e diferentes riscos, o que deve ser bem conversado no planejamento cirúrgico.

No caso específico da doença de Peyronie que ainda não esteja estabilizada., tratamentos com injeções intralesionais associados a terapia de tração peniana podem ajudar no controle da dor, minimizar a deformidade e melhorar as opções cirúrgicas para tratamento definitivo dessa condição. Devem ser encorajadas sobretudo na fase aguda para impedir progressão da doença.

Existem diferentes tipos de técnicas cirúrgicas de complexidades variadas que podem incluir ou não o uso de enxertos ou próteses. A regra de ouro ao se escolher esse tipo de cirurgia é realizar a intervenção mais simples possível para se alcançar o objetivo desejado. Algumas vezes ao se arriscar procedimentos mais elaborados pode haver complicações irreversíveis como disfunção erétil, perda da sensibilidade peniana, dor peniana crônica e até mesmo necrose com amputação de partes do pênis. Caso se escolha por um procedimento mais simples que acabe não sendo satisfatório, sempre é possível realizar uma correção mais extensa em um segundo momento.

– Plicatura Peniana

Técnicas de plicatura peniana consistem no uso de suturas para fazer ajustes nas diferentes dimensões do pênis para que a anatomia original seja restabelecida. A principal vantagem desse procedimento é que não se mexe nos nervos ou no tecido erétil, excluindo riscos de comprometimento da sensibilidade ou da capacidade de se obter uma ereção. Dentre as desvantagens podemos citar que a mesma não consegue ajustar perdas de volume, como indentações e deformidades em ampulheta. Outro ponto negativo é o aparente encurtamento do lado longo do pênis para equalizar com o lado mais acometido pela doença de Peyronie. No entanto, é talvez a técnica mais usada em todo o mundo para casos mais brandos com excelentes taxas de satisfação.

– Incisão da Placa com Colocação de Enxertos

Essa cirurgia é reservada para casos com função erétil intacta e deformidades mais complexas, caracterizadas por curvaturas acentuadas, em mais de um plano, alterações importante de volume ou instabilidade grave. Ela consiste em fazer pequenos cortes nos pontos de restrição para que o pênis possa ser esticado de volta ao seu formato original. Durante a expansão, é necessário usar novos tecidos (enxertos) para compensar as diferenças. A principal vantagem é que a incisão da placa com enxerto consegue restabelecer pelo menos em parte as dimensões de comprimento e calibre perdidos. No entanto, por mexer nos nervos do pênis e no tecido responsável pela ereção,pode haver comprometimento em graus variáveis da sensibilidade do pênis e da qualidade das ereções. O acompanhamento pós-operatório também é mais delicado, com necessidade de uso de medicamentos, tração ou bomba a vácuo no pênis para diminuir as chances de que o problema retorne por contração do novo tecido enxertado.

– Próteses Penianas

As próteses penianas são o tratamento de última linha indicadas para pacientes com deformidadesde alta complexidade ou com disfunção erétil grave associada. De uma maneira geral, o procedimento é idêntico ao dos pacientes sem deformidade peniana. Pelo fato de a doença de Peyronie geralmente estar associada a um processo intenso de cicatrização anormal, muitas vezes os tecidos internos do pênis ficam mais duros, o que aumenta a dificuldade do procedimento. Boa parte das deformidades são corrigidas com a colocação isoladas das hastes ou cilindros. No entanto, alguns casos podem necessitar de manobras complementares para se obter melhor ajuste da deformidade ou recuperação de parte das dimensões perdidas.

Para saber qual a melhor procedimento indicado para o seu caso agende uma avaliação com o Dr. Eduardo Miranda clicando aqui, ou tire duas dúvidas através do nosso site ou do Whatsapp.

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