A doença de Peyronie é uma condição fibrótica que leva a deformidades penianas adquiridas. Existe ainda muitos questionamentos acerca dos mecanismos envolvidos nesta doença e ainda se busca uma opção de tratamento satisfatória e pouco invasiva. Nos últimos anos, houve o surgimento e disseminação de terapias não convencionais e menos invasivas para a doença de Peyronie. Dentre elas podemos citar: plasma enriquecido de plaquetas, ácido hialurônico, terapia de ondas de choque de baixa intensidade, terapia com células-tronco, micofenolato de mofetil, dentre outras. Infelizmente as evidências que suportam o uso dessas terapias ainda são extremamente limitadas, impedindo uma indicação mais disseminada de tais terapias. A maioria dos estudos que suportam este tipo de tratamento foi realizada em modelos animais e as melhoras em termos de deformidade e função erétil em humanos foram bem modestas. Talvez a terapia de ondas de choque de baixa intensidade seja a modalidade com maior qualidade de evidencia científica neste cenário, no entanto até o momento entidades médicas internacionais limitam a recomendação do uso desta modalidade para controle da dor. Assim, o tratamento cirúrgico continuam sendo o “padrão-ouro” para doença de Peyronie clinicamente significativa.
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