5 de abril de 2019

Terapia com Ondas de Choque

Existe uma busca incessante por terapias que possam preservar ou reestabelecer a saúde do tecido erétil. A terapia com ondas de choque de baixa intensidade tem ganhado espaço como uma opção promissora. Acredita-se que essas ondas aplicadas em diversas regiões do pênis ajudem a promover a formação de novos vasos sanguíneos, o que poderia facilitar a obtenção de uma ereção rígida. Foi inicialmente indicada para indivíduos com disfunção erétil de origem vascular, mas já foi demonstrado que pode ser eficaz em outras situações no contexto da disfunção erétil.

Outra grande vantagem é que se trata de um tratamento minimamente invasivo e com o potencial de diminuir ou abolir a necessidade do uso de medicamentos orais para ereção. Geralmente o tratamento é feito em um regime de 6 a 12 sessões realizadas em consultório sem necessidade de anestesia, no qual o indivíduo está liberado para suas atividades habituais minutos após o procedimento.

Apesar de ser ter um eficácia em grande parte dos pacientes, seu efeito é modesto e funciona mais em pacientes com problemas menos graves. Além disso, tem sido demonstrado que o efeito não é tão duradouro, podendo ser necessário novas sessões depois  de 1 a 2 anos do tratamento inicial. Em resumo, é um tratamento promissor, mas as sociedades médicas ainda aguardam mais estudos de eficácia para recomendar esse tratamento de forma mais abrangente.

Além disso, há uma possível aplicação da terapia com ondas de choque em casos de doença de Peyronie e para reabilitação peniana após a cirurgia de retirada da próstata. Nas curvaturas penianas tem sido demonstrado que há uma melhora da dor peniana  após o uso das ondas acústicas em boa parte dos pacientes, contudo sem melhoras significativas nas deformidades causadas pela doença de Peyronie. Em estudos que avaliaram sua eficácia como estratégia de preservação da função erétil em homens submetidos a cirurgia de próstata o resultado foi semelhante ao uso de medicamentos e melhor do que placebo, apontando para uma possível utilidade nessa população.

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Eduardo de Paula Miranda - Doctoralia.com.br