A ereção peniana é o resultado de um complexo processo neurovascular que envolve a integração sincronizada do endotélio vascular, músculo liso, estimulo nervoso, hormônios e fatores psicológicos. Disfunção erétil é definida como a incapacidade persistente de um homem de atingir e / ou manter uma ereção peniana suficiente para a atividade sexual satisfatória. Há muita pesquisa envolvida na busca de novas drogas que possam tratar essa condição. Medicamentos como a sildenafila que pertencem à classe dos inibidores da 5-fosfodiesterase ainda são extremamente eficazes e possuem um preço acessível, porém cerca de 30% dos pacientes são considerados “não respondedores”. Há assim uma oportunidade para que novas opções terapêuticas sejam desenvolvidas. Dentre as classes de tratamento potenciais que estão sendo desenvolvidas na atualidade podemos citar: terapia com células tronco, ativadores da guanilato ciclase solúvel, inibidores da Rho-kinase, ativadores dos canais de maxi-potássio, agonistas da melanocortina, doadores de óxido nítrico e toxina botulínica. Apesar de tais moléculas ainda estarem em fase de estudos experimentais, representam um possível avanço para o futuro da disfunção erétil.