O tratamento do fator masculino em casos de azoospermia não-obstrutiva permanece um desafio. Esses pacientes necessitam invariavelmente de um procedimento cirúrgico para captação de espermatozoides associado a tratamentos de reprodução assistida. O sucesso depende da eficácia da técnica escolhida em encontrar espermatozoides, logo existe uma discussão na literatura médica sobre qual a melhor opção cirúrgica. Apesar de não haver muitos estudos que comparem diretamente as diversas técnicas disponíveis, as metanálises mais bem elaboradas demonstram que a microdissecção testicular (microTESE) tem os melhores resultados quando em mãos de especialistas experientes. Enquanto a microTESE pode fornecer taxas de sucesso entre 42,9 a 63%, a extração de espermatozoide testicular por via convencional (TESE) tem resultados positivos que variam de 16,7 a 45% nos melhorem centros do mundo.