Apesar de as curvaturas penianas serem as deformidades mais comumente encontradas em homens com doença de Peyronie, perda de volume peniano também é extremamente comum e costuma trazer incomodo significativo aos pacientes. Deformidade em ampulheta é definida quando há perdas concêntricas de volume, dando o pênis o aspecto de uma ampulheta. Além disso, as técnicas de correção cirúrgica para este tipo de deformidade costumam ser mais invasivas, geralmente envolvendo uso de enxertos ou próteses penianas. Neste contexto a avaliação da função erétil é decisiva para definição do tratamento mais adequado. Técnicas de incisão de placa com enxerto tendem a manter as ereções naturais, porém podem levar a piora da rigidez da ereção e a alteração da sensibilidade da glande, além de não corrigir completamente a ampulheta em até 15% dos casos a depender da técnica. Uso de próteses associado ou não a incisões relaxadoras tendem a resolver completamente a ampulheta, porém são técnicas mais invasivas e irreversíveis, devendo ser indicadas com cautela.